Como fazer uma configuração de rede doméstica através de cabeamento estruturado
O sistema de cabeamento estruturado é de extrema importância quando se pensa em instalar algum tipo de rede de transmissão de dados dentro de uma empresa. Essa nova tecnologia é fundamental para a evolução tecnológica de um negócio, e a única forma de mantê-lo em um mercado tão competitivo atualmente, onde sistemas devem estar funcionando com a máxima qualidade sempre.
Grande parte dos problemas enfrentados pelas empresas em questão de falhas sistêmicas tem a ver com uma má instalação de cabeamento estruturado. Montar uma rede local com mais de 100 computadores tendo que compartilhar arquivos e impressoras é totalmente diferente de montar uma rede local simples.
O trabalho realizado para montar uma rede de computadores em uma empresa de médio porte é muito mais complexo e existem mais normas estritas a serem cumpridas antes da implementação do sistema. O ANSI/TIA/EIA-568-B é o padrão para instalação de redes locais em prédios. É ele que especifica as normas para a instalação do cabeamento, topologia da rede entre outros requisitos que estão dentro do sistema de cabeamento estruturado.
No Brasil a norma seguida é a NBR 14565, criada pela ABNT em 2001 e é um pouco diferente da norma internacional, a começar pelo nome que é aportuguesado para um melhor compreendimento dos processos.
A principal ideia do cabeamento estruturado é cabear todo o prédio, colocando pontos de rede em todos os pontos onde eles sejam necessários. Os cabos vão para um ponto central onde ficam instalados os switches e os demais equipamentos de rede. Os pontos não precisam, necessariamente, ficar ativados, mas sua instalação fica pronta preventivamente caso seja necessário usar no futuro.
A longo prazo é muito mais barato instalar os cabos de uma só vez, preferencialmente antes do local ser ocupado, do que ficar fazendo manutenções e modificações cada vez que um ponto de rede for adicionado.
Processo de configuração e instalação da rede
Tudo começa com a equipment room, ou sala de equipamentos, a área central da rede. Na equipment room ficam servidores, roteadores principais e os switches. É importante que seja uma área de acesso restrito para que os equipamentos fiquem fisicamente protegidos.
Normalmente, a sala de equipamentos fica no andar térreo de um prédio. Neste caso, é inviável puxar um cabo separado para cada um dos pontos de rede do prédio, saindo da sala de equipamento até cada ponto de rede individual. Por este motivo é criado um segundo nível hierárquico que são representados pelos armários de telecomunicações.
Este é um ponto de distribuição da rede, de onde saem os cabos que vão até os pontos individuais. Normalmente é usado em um rack, contendo todos os equipamentos, que é também instalado em uma sala ou em algum armário de acesso restrito.
Além destes switches, outro equipamento muito recorrente no armário de telecomunicações é o painel de conexão, ou patch panel. Ele é uma intermediação entre as tomadas de parede, outros pontos de conexão, e os switches da rede. Os cabos vindos dos pontos individuais, são enumerados e instalados em portas correspondentes do painel de conexão e as portas utilizadas são então ligadas aos switches.
Os patch panels, além de melhorarem a organização dos cabos, permitem que você utilize um número maior de pontos de redes do que outras portas nos switches. O objetivo é que todo o escritório ou todo lugar do prédio esteja ligado ao patch panel. Caso seja um escritório novo, muito provavelmente poucas serão utilizadas no início, permitindo usar apenas um switch.
Com o passar do tempo, a tendência é que mais tomadas passem a ser usadas fazendo você adicionar mais switches e outros componentes de rede, de acordo com sua necessidade. Outro benefício é que com os cabos concentrados no painel de conexão, as tarefas como desativar um ponto ou ligá-lo a outro segmento da rede se tornam muito mais simples.
Patch panels são apenas suportes, sem nenhum componente eletrônico, por este motivo são relativamente baratos. São normalmente instalados em racks, juntamente com os switches e outros equipamentos. Os switches são ligados às portas do patch panel usando cabos de rede curtos, os chamados de patch cords. Muitas vezes feitos com cabos stranded (que são os de par trançado com várias fibras), dando maior flexibilidade.
O recomendável é que exista um ou mais armários de telecomunicações em cada andar. O número de armários vai depender das características do prédio e a distância a ser coberta pela rede. Todos são ligados a um swtich ou a um roteador na sala de equipamento através de cabos verticais chamados de rede primária. Se a distância permitir, cabos de par trançado poderão ser usados. Entretanto, é mais comum o uso de cabos de fibra óptica para esta funcionalidade.
Ainda na entrada do edifício, teríamos a sala de entrada de telecomunicações onde os cabos externos são conectados, estando ali também os links de internet, linhas de telefone, cabos ligando o prédio a outros prédios vizinhos, e assim por diante.
Em seguida temos a rede secundária, chamada internacionalmente de horizontal cabling, ou cabeamento horizontal. Ela é composta pelos cabos que ligam o armário de telecomunicações às tomadas onde os PCs da rede estão conectados. Eles são cabos permanentes, instalados como parte do cabeamento inicial e continuam sua utilização por muito tempo.
Este sistema prevê o uso de três segmentos de cabo:
- a) Patch cord ligando o switch ao patch panel;
- b) O cabo da rede secundária, ligando o patch panel à tomada na área de trabalho;
- c) O cabo entre a tomada e o PC.
Seguindo o padrão da norma EIA/TIA 658, o cabo da rede secundária não deve ter mais do que 90 metros. O patch cord, patch panel e o switch não podem ter mais do que 6 metros e o cabo entre a tomada e o PC não deve ter mais do que 3 metros.
Os valores foram definidos tendo como base o limite máximo de 100 metros para cabos de par trançado, de modo que ao usar um cabo de rede secundário com menos de 90 metros. Você poderá completar o tamanho com um patch cord, ou um cabo maior para o PC, desde que não exceda os 100 metros permitidos.
Em um ambiente existente, os cabos poderão ser passados através de um fundo falso, ou através de canaletas usadas pelos fios telefônicos. Em alguns casos extremos pode se considerar o uso de um piso falso (ou piso elevado), que permite que o cabeamento passe por baixo. O ônus de usar um piso falso é que seus suportes são caros. Nos casos dos prédios em fase de construção, é possível incluir canaletas específicas para os cabos de rede, facilitando o cabeamento.
Por isso conte com a Just 4 Offices para a instalação do serviço de cabeamento estruturado em sua empresa. Nosso trabalho é estruturado e planejado, sendo acompanhado através de relatórios técnicos para que a instalação seja feita de maneira correta e organizada. Entre em contato e faça um orçamento com a gente.
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